Mosca verde-oliva

A mosca da azeitona adulta tem cerca de 4-5 mm de comprimento. A cabeça, o tórax e o abdómen são castanhos com marcas mais escuras e várias manchas brancas ou amarelas na parte superior e nos lados do tórax. As asas são transparentes, com veias escuras, posicionadas horizontalmente e afastadas do corpo. Os ovos são postos nos frutos da oliveira e têm 0,7-0,8 mm de comprimento, são brancos e opacos. As larvas são branco-amareladas, sem pernas, com até 7 mm de comprimento e cabeça pontiaguda. Após a eclosão, as larvas começam imediatamente a fazer túneis no interior dos frutos. São minúsculas e difíceis de ver. Depois de se terem alimentado durante algum tempo, são mais fáceis de localizar, especialmente quando o fruto começa a apodrecer. O pupário tem 3,5-4,5 mm de comprimento e é castanho-amarelado.

No campo, o desenvolvimento da mosca da azeitona e o consequente número de gerações anuais dependem não só da temperatura ambiente, mas também da humidade e do microclima no interior da copa das oliveiras, bem como da disponibilidade e qualidade dos frutos.
Na maioria das regiões, a mosca da azeitona parece estar melhor adaptada para se desenvolver no outono, quando o seu alimento larvar (isto é, o fruto da oliveira) está em condições óptimas para o crescimento das larvas. A maturação sexual das fêmeas é atrasada pelas temperaturas elevadas do verão.
As larvas das gerações da primavera e do verão pupam principalmente nos frutos. No outono, as larvas abandonam ativamente os frutos e caem no solo para a pupação.
A flutuação típica da população durante o ano é a seguinte: Na primavera, as moscas emergem das pupas invernantes no solo e põem ovos nas azeitonas. Na primavera, há 1-3 gerações que pupam principalmente nos frutos. Quando o clima se torna mais quente no verão, as moscas recém-eclodidas não atingem a maturidade sexual. Ficam adultas até ao outono, quando as temperaturas baixam. Nessa altura, atingem a maturação sexual e começam a pôr ovos para produzir mais 1-2 gerações. Ao contrário das gerações da primavera, a maioria das larvas das gerações do outono cai no chão para se transformar em pupas e passar o inverno como tal.